domingo, 10 de junho de 2012

Hoje contei pras paredes

Eu o vi saindo pela boca
Deixei-o ir...
De que adianta guardar um músculo que pulsa, à medida que ele é involuntário?
Nem sempre terei controle sobre
Finalmente consegui entender isso.
Mas como vou andar por aí sem coração?
Estar sem ele é o mesmo que andar de um lado pro outro
Seguindo um caminho que mais do que tudo, nada se parece comigo
Andar por aí sem coração a princípio era a melhor solução
Ou estaria eu disposta a reensiná-lo a bater na tentativa de guardar comigo de uma vez?
Tem vezes que ele vem em minha direção dando saltinhos!
São palpitações de um pedacinho de mim quase-que-querendo encontrar-me novamente.
- Meu coração foi embora na tentativa de conhecer o que existe ao redor.
- Foi embora daqui?
- Não. Foi embora de mim, moço
- Meu coração agora segue um melodia própria...dança conforme ela

Neste exato momento, nem sei por onde passeia.
Sei que posso escutá-lo

quinta-feira, 1 de março de 2012

Tudo diferente

em cada momentinho vazio, escrevo. porque neles eu sinto como se não tivesse mais nada pra me preocupar, me pre-ocupar a mente... como se fosse uma espécie de meditação involuntária! são 02.48 am e o sono não quer nem conta comigo, hunf! a música que não sai da cabeça: "passam pássaros e aviões, e no chão os caminhões...". muito urbana para o meu momento de paz. cores de todas as coisas e coisas de todas as cores se misturam e parecem simbolizar muito e, simultaneamente, tão pouco, também...saudade de quem mora longe e...saudade de quem mora perto e tá longe. mas será o benedito? o perto e o longe caminham juntos numa espécie de trajeto que carece de muito carinho. cada pessoa tem uma maneira particular de lidar com situações, como a distância, como a distância que nem existe mas existe, e tem também o fato de querer distância da distância, e quando nos damos conta...não demos. "não deu, não dava, não vai dar...". a verdade (quase sempre) é que daria, se de fato quiséssemos. sempre achei cruel a frequente equação do quanto eu faço e o quanto faz você, em troca. a verdade é que a troca é tão automática quanto im.perceptível, se vê apenas com o coração (dizem que foi feito pra bater, e não pra apanhar rs). há amor e amores. há também rumores de amores...que às vezes, nunca serão amores. tem gente que pensa que ama e gente que ama tanto que nem pensa mais...tem também gente que só sabe falar que tem gente que...eu sei é que eu prefiro guardar quem mora longe e, contudo, todavia, porém, entretanto, entresemprequedesejar, tá perto. <3

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

I = F. ∆ t yeah!

Nada pra fazer...Me ponho a refletir, refletir-me. Mas não tem jeito, tem que escrever. Porque se não, nem eu mesma me compreendo! Ah, menina, se compreenda! Me dei conta do quanto certas coisas são gratificantes...Do quanto valeu a pena "sacrificar", abrir mão de deliciosos momentos. E olhe que foram pouquíssimos os sacrificados. A vida é feita de escolhas. Fato... Mããs, às vezes, o acaso nos proporciona caminhos repletos de good trips, como se fosse mesmo uma conspiração! Frustração e receio são sim componentes assíduos na construção de cada um desses caminhos. Me deparei com segundos conflituosos. Vivi momentos de euforia e desânimo. Confiar-me e perder-me... Tiveram dias em que me senti incrivelmente como Funérea. Faz surgir uma série de sensações até então desconhecidas, que me deixaram oscilando! Sentimentos que desafiaram minhas idéias sobre o que me faz querer, querer, o que me faz querer querer tudo isso? E se... E se eu estiver seguindo convenções automáticas e escondidas em mim mesma? Ahhh...incontáveis foram os momentos em que...justamente na hora em que a tinta sobre a minha auto-imagem e meu auto-querer, querer, estava secando, eis que surgia uma pincelada descuidada e estragava tudo! E a notícia mais desanimadora-preparadora: são tantos os inconsequentes pincéis existentes em torno de nós, que é melhor nem pensar... Pensar, pensar, pensar. Diria que é bom, mas às vezes, se é muito, estraga. O impulso foi imprescindível na composição de algumas das minhas obras, mesmo das mais delicadinhas e detalhadamente intra-mim. Há exatamente um ano atrás, tinha a impressão de que a UFBa estava muito longe. Se não tivesse conseguido aproximar-me de minha vontade a longo prazo, não teria conseguido aproximar de mim esse sonho. Daqui há algum tempo, poderá parecer pequeno, mas sem dúvidas foi uma das etapas mais importantes na minha formação não apenas do ponto de vista do conhecimento, mas também da sabedoria. Que vai muito além da questão acadêmica. Não se conclui esse texto...ainda! <3

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

After a hurricane...


 ...always comes a rainbow!

Palavras e imagens autoexplicativas :) mããs... Minha inevitável observação se acha no segmento metafórico do sol pentear seus próprios fios. Acredite, a vida de cada um de nós é integrada por uma série de fios! e penteá-los faz parte de todo um aprendizado. Não faz mal que sejam penteados com auxílios... Principalmente se provenientes forem de pessoas amadas e queridas. O imprescindível mesmo é que, em algum momento, sejam colocados em seus devidos lugares por nós próprios.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como pensou e sintetizou Antonio Callado, o Brasil é o país da doença. É que aqui não pensamos a longo prazo... Somos tão habituados a remediar, remediar, remediar, que muitas vezes nem nos damos conta do quão importante é previnir-se! Quando ouvi essa "tese" pela primeira vez, achei que era muita viagem da cabeça dele. Afinal de contas, esses escritores... Admiráveis! Sim, admirável demais da conta. É um pensamento tão simples quanto sofisticado. Tenho uma mania bem engraçadinha de aplicar meus conhecimentos sobre tudo, em tudo! E às vezes fico bem achando isso legal, não vou mentir HOHO. Agora, tô na fase Antonio Callado..Passei um pouco da minha fase Joaquim Manuel de Macedo (esse eu já não considero tão admirável assim). Entende quem leu As vítimas Algozes. É que a obra não é admirável, para mim. Mas a crítica acerca do seu conteúdo, sim! E eu já tava ficando maluquinha me deparando com personagens simultaneamente vítimas e algozes, o tempo inteiro. Passou...Agora é minha vez de encher o saco falando dos curto, médio e longo prazos. Quando meu queridíssimo professor Tarsis Vaz concluiu a explicação da tese de Antonio Callado, fiquei maravilhada! As próprias propagandas eleitorais por aqui são feitas baseadas em propostas que "promoverão" soluções, e não que cuidarão do pré, do que vem antes. Para eles, é mais do que interessante que o povo tenha e mantenha sua mente atrofiada. É imprescindível! E isso, sim, é pensado a longo prazo. Articulam a longos e médios prazos toda a presepada que fará os curtos pensamentos idolatrarem os curtos prazos. E então me peguei super fazendo associações! Por que será que a procura por academias aumentam tanto quando o verão tá chegando? Será que é por acaso que na semana do Natal os shoppings centers estão sempre mais cheios? Euzinha, agora, estou escrevendo num intervalo entre uma questão e outra da UFBa. E sabe por quê? Porque as provas são na próxima semana! E na passada, eu tava a longo prazo. Desprezando-o! É isso, é assim que é, mesmo. Achei interessante! E você?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Estar na margem é ser marginal

Sem essa de preconceitos linguísticos. Monto minha estrutura e minha temática assim, como me sinto bem e não onde me aceitam. É que de tão uniformizados de gente eles parecem homogêneos, camuflados diante de um conteúdo um tanto quanto nulo. Então, me defino agora bem na margem e bem na fita. Na minha fita, que toca na mesma vibração que eu. Sem essa de querer ser transgressora, também. Só considero altamente importante me situar dentro de determinadas zonas. Ou fora delas, principamente hehehe. Idas e vindas aparentemente desprovidas de intenções fazem parte de todo o meu itinerário. E do seu também. Do itinerário diário. A verdade é que passei por uma reflexão sobre estar mal intencionada. E cheguei à conclusão de que as pessoas mais chatas são as mais "bem intencionadas". Sempre estão ali, posando de cheias de boas intenções e dizendo "óh, não foi a minha intenção", também. Acho que muitas de nossas ações independem de intenções, e vão muito mais de acordo com o que a nossa essência realmente é. E para mim, as coisas que mais tendem a dar certo são as menos intencionadas. Adoro o acaso e a sua capacidade de trazer consigo emblemáticas consequências. O acaso aparece pra mim, abraçando as boas oportunidades muito interessantes e nada intensificadas com intenções. Não quero me sentir como se precisasse de uma espécie de "visto" para querer e para de fato, concretizar. Não preciso dessa intenção massificadoramente conhecida para chegar onde quero. O que eu mais quero e onde eu mais quero chegar não vêm acompanhados de moldes, tampouco de embrulhos bem intencionados. Sou a favor da liberdade, e de qualquer tipo de expressão. Portanto, também da liberdade de expressão. Mesmo daquelas que me causam vergonha alheia. Se são alheias e eu posso sentir, de repente nem são tão alheias assim! Talvez precisemos de mais sensibilidade e menos intenção, mesmo. Interessante seria um teletransporte que nos levasse a um ambiente meta-centro e centralização, e, principalmente, meta-itinerátio intencionado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Isso é problema dela

Aquele papo de sempre...Porque a inveja tem sono leve, meniiiina! Ham! Não tô respeitando o sono de minha mãe, pra respeitar sono de inveja. É que eu parei pra pensar nessas coisas que o povo fala. E é que algumas até fazem sentido pra mim. Não a maioria. Poixbemmmm, eu tô feliz mesmo, muito, e grito o quão alto meu coração ecoar! Não me venha com aquela história de "não cante vitória antes do tempo". Talvez você nunca tenha parado pra refletir no quanto a concepção de vitória é relativa. E também o quão dependente do ponto de vista é o antes do tempo. Acontece que me sinto vitoriosa pelas conquistas que até então obtive. E olhe que eu nem sou de Vitória da Conquista. Não quero dizer que estou satisfeita. Penso que no dia em que estiver completamente satisfeita com o que tenho, andarei meio entediada pelos cantos. Enfadonha. Monótona. Chaaaata... Ou quem sabe, simplesmente procurando mais sinônimos para tal significado. Ou quem sabe mais, criando-os. E eu adoro criar, mesmo. Não quero criar problema. Eu quero mesmo é ter muita tranquilidade dia-a-diana, mas daquelas bem dinâmicas! E não daquelas monótonas, enfadonhas, entediantes. Dessas causadas pelas repetições dos acontecimentos. Caras de pau! Aos que gritam conforme suas próprias vontades os impulsionam, fica o meu sentimento de identificação. Aos que ainda não concretizaram o grito, seja por falta de vontade, seja por falta de oportunidade, tenho a dizer que nunca se é tarde para aquecer a voz! Há sempre tempo para que atinjamos os mais altos volumes!